Instalação “Refletor do Belo”
Deparámo-nos com o lago.
Envolto por matéria natural sublime, recanto ancestral no cerne do Mosteiro.
A partir desta visão harmoniosa e fantasiosa, somos convidados a mergulhar numa viagem introspetiva que exacerba os sentidos ao belo.
Procuramos criar um “palco” para exaltar a beleza do lago.
Composto por Tela, sob a forma de Véu e Viola Braguesa.
A Tela não tem como único propósito ser um espaço sob o qual se pinta, molda ou expõe. Os seus limites podem confinar algo que na tela se define e detém.
No entanto, o propósito da Tela poderá ser, por si só, a atenção que se centra no que a rodeia.
A Viola Braguesa, símbolo do património cultural da cidade onde o Mosteiro se ergue, vai espelhar a envolvente pela sua sonoridade cristalina e etérea, em simbiose com a essência do lago.
Pretendemos exaltar o olhar e audição do indivíduo comum para uma brilhante plataforma que se alimenta do que existe. Este acrescento ganha forma para nunca esquecer a riqueza que possuímos, pessoal e coletiva, num refúgio que se chama Mosteiro de Tibães.
Para parar e contemplar: sublime e bruto, delicado mas primitivo. Uma comunhão sensorial, num palco intemporal.
Depare-se com o lago.
Instalação de Joana Sá Cabanelas com a participação de Fábio Pinto e Miguel Santos.
Installation “Refletor do Belo”
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